quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

6 de Dezembro - Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo fim da Violência contra as Mulheres


No dia 6 de dezembro de 1989, Marc Lepine, de 25 anos, invadiu uma sala de aula da Escola Politécnica, na cidade de Montreal, Canadá, retira todos os homens da sala, e, aos gritos de: “você são todas feministas!?”, atirou nelas, à queima roupa. Após assassinar as 14 mulheres, suicidou-se. Em uma carta, Lepine afirmava não suportar ver mulheres estudando Engenharia, um curso tradicionalmente dirigido ao público masculino.

O crime mobilizou a opinião pública de todo o país, gerando amplo debate sobre as desigualdades entre homens e mulheres e a violência gerada por esse desequilíbrio social. Então, um grupo de homens do Canadá decidiu se organizar para dizer que repudiam ações violentas contra as mulheres. Eles elegeram o laço branco como símbolo e adotaram como lema: jamais cometer um ato violento contra as mulheres e não fechar os olhos frente a essa violência.

O dia 6 de dezembro foi escolhido para que a morte daquelas mulheres não fosse esquecida. Durante a campanha, são distribuídos laços brancos entre os homens, ao mesmo tempo em que ocorrem ações e manifestações públicas em favor dos direitos das mulheres e pelo fim da violência.

Fundada no Brasil, em 1999, a Campanha Brasileira do Laço Branco compreende um conjunto de ações de comunicação e intervenção social e política promovidas pela Rede de Homens pela Equidade de Gênero (RHEG). Clique aqui para ler o Regimento da Campanha e suas principais ações para sensibilizar, envolver e mobilizar os homens no engajamento pelo fim da violência contra a mulher — com Vicente Sande.

Fonte: https://www.facebook.com/NumLugarChamadoSempre

Um comentário:

  1. Gracias Vicente por esta entrada.
    las mujeres seguimos luchando, pero muchas no son capaces de enfrentarse a sus compañeros,el miedo las paraliza.
    le dejo un poema donde explico la situación real de una mujer que por poco la mata su marido. Se fue de casa, pero regresó con su marido a pesar de saber que la puede volver a golpear y matarla.
    ESCRITO EN SANGRE

    Hace más de cuarenta años que vivo agostada
    y tras tan dilatado tiempo, me estoy muriendo,
    en enrarecida atmósfera manipulada,
    por unos y por tantos otros buenos consejos
    que sin cesar golpean tan dentro debatiendo,
    en poder decidirme entre tan grandes manejos.

    Hoy tengo mucho miedo, me siento tan anclada…
    se abate mi cordura, pues bien yo lo comprendo,
    que ante mis cuatro niños, se baje cruel espada
    a favor de sus rezos y no mire en espejos,
    la mujer maltratada que vive siempre huyendo,
    de su hogar, y de casa en casa con ojos viejos.

    Tengo una pesadilla, que me grita callada,
    para que ya me aleje de mi hombre ,tan corriendo,
    antes de que me mate del cuello estrangulada,
    o bien descuartizado mi cuerpo en mil pellejos
    y no pueda gritar que soy mujer que temiendo,
    no pierdo la esperanza a pesar de mis complejos.

    Escribo con mis letras de la sangre cuajada,
    porque ya estoy del todo muerta, más que viviendo
    esta vil violación de ser tan manoseada
    por sus manos impúdicas que quiero ver lejos,
    de mi vida y recuerdo, destripando el atuendo
    de ese vestido blanco que acepté de cortejo.

    Autor Sor.Cecilia Codina Masachs

    Le dejo mi ternura
    Sor.Cecilia

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